frio na barriga
Passava eu pela Avenida Paulista quando, no Conjunto Nacional, a vi. Era Sophia Loren. Ao observá-la, senti o mesmo frio na barriga do primeiro amor, aquele de deixar sem graça, do rosto corado e das mãos frias, os pés nervosos, a voz perdida, os olhos arregalados... E me perguntava: “Como pode eu nunca ter assistido um filme seu!?”
Para disfarçar a emoção, fui dar uma volta e recompor o juízo. Impossível. Voltei. Pensei em pedi-la em casamento, mas a década de 1960 estava longe demais. Guardei pra mim.
Para não dizer que estou exagerando, Sophia – para os íntimos – está na exposição do fotógrafo italiano Tazio Secchiaroli, O Cinema no Olhar, no Espaço Caixa Cultural — Av. Paulista, 2.083, São Paulo/SP. De 9/12/06 a 11/2/07. Segunda a sábado, das 10h às 21h; domingo, das 12h às 21h. Grátis.
Aviso: não ouse gracejos com ela!
3 comentários:
Agora você entende porque seu pai deu o nome dela à cadela. ;)
o primeiro paparazzo da história tinha bom gosto.
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